O Método Solaris

"Todo tratamento inicia-se com medição dos chakras e com a técnica da Regressão (Terapia de Vidas Passadas). Desse modo, serão diagnosticados os verdadeiros motivos geradores dos problemas atuais."
Dr. Pedro Leôncio

Conheça o Método Solaris

Conheça as terapias aplicadas pela Solaris

Hipnose Regressiva (TVP)

A hipnose é usada para fazer o paciente regredir. Depois identificados traumas no passado segue-se com a cura de problemas físicos e emocionais decorrentes. Leia mais...

Florais de Bach

Nesse processo terapêutico, utilizam-se essências florais que agem em situações circunstanciais, ajudando o indivíduo eliminar bloqueios energéticos e traumas emocionais. Leia mais...

Hipnose

Normalmente a mente se ocupa de vários estímulos ao mesmo tempo. No estado de hipnose, ela se concentra em foco único, em grau mais elevado do que o estado comum. Leia mais...

Cromoterapia

A antiguidade clássica já usava as cores como remédio. Gregos e egípcios usavam tintas, cremes e roupas coloridas para restaurar o equilíbrio e tratar doenças. Leia mais...

Terapia com Cristais

Por serem objetos neutros, os cristais são capazes de estender a vibração que estende e amplia os poderes mentais do usuário, fazendo deles ótimo instrumento de cura. Leia mais...

Depoimentos

Conheça algumas das histórias de pacientes da Solaris Terapias. Os depoimentos foram intitulados em função das dificuldades enfrentadas e incluem tanto sintomas físicos, como enxaquecas, quanto problemas emocionais e de relacionamento. Acesse a página de depoimentos

Enxaqueca

“Bem, minha experiência na Solaris Terapias foi muito especial e significativa. Eu tinha crises de enxaquecas de 15 dias (principalmente na TPM). Já havia feito vários exames, tomava remédios caríssimos para controlar, mas nada parecia funcionar.” Continue lendo...

Labirintite

“Sofria com uma labirintite terrível a ponto de ficar vários meses afastada da profissão, pois os sintomas de tontura , náuseas e desmaios exacerbavam logo que eu adentrava no consultório. Isto estava me tornando uma pessoa frustrada e infeliz, sem falar do meu relacionamento familiar que estava insuportável.” Continue lendo...

Fobia Social

"...desde que me entendo por gente, era atormentada por pesadelos e por sentimentos como tristeza, ansiedade, medo, desconfiança, revolta e raiva. Já havia tentado de tudo para resolver esses problemas: fiz psicoterapia, tomei remédios psiquiátricos, estudei como louca, mergulhei na religião… Mas eu evoluí muito pouco e continuei padecendo dos mesmos males de sempre.” Continue lendo...

Relacionamentos Familiares

“Começo dizendo que não teria palavras que pudessem decifrar o quanto o Dr Pedro com a TVP me ajudou. Em um último ímpeto de desespero em Junho do ano passado eu tentava procurar uma saída. Recém casada e cheia de sonhos, algo forte me atormentava: o amor-ódio que sentia por minhas duas enteadas.” Continue lendo...

Transtorno explosivo

"Essa disfunção me acompanha desde sempre, mas chegou a um nível que me atrapalhava na família e, praticamente, estava me deixando impotente para desenvolver qualquer trabalho, principalmente, em equipe: ninguém merece conviver com alguém assim!” Continue lendo...

Endometriose

“Eu descobri em 2011 que tinha endometriose profunda, com implantes inclusive no intestino. Segundo os exames estava tudo cheio de aderências, no útero, vagina e intestino, e a indicação médica era cirúrgica, inclusive com retirada de parte do intestino.” Continue lendo...

Artigos

É grande o número de pessoas que sofrem de fobias. A boa notícia é que os tratamentos estão cada vez mais eficientes Anna Paula Buchalla – Revista Veja O medo é um dos sentimentos que permitiram à espécie humana multiplicar-se e dominar a Terra. Graças a ele, nossos ancestrais escaparam de ataques de animais ferozes e de outras ameaças naturais. Mas, por motivos diversos, muitos dos quais ainda não totalmente esclarecidos pela ciência, algumas pessoas apresentam um medo patológico em relação a situações que estão longe de representar uma ameaça real. Pode ser de avião, de altura, de elevador, de escuro, de um animal doméstico ou até mesmo de gente. Duas em cada dez pessoas estão predispostas a desenvolver um tipo de fobia – esse é o nome do medo e da aversão doentios – ao longo da vida. As fobias podem ser tratadas no divã do psicanalista, com terapias breves, medicamentos ou hipnose. Não raro, é preciso combinar duas ou mais dessas opções. Tudo leva a crer que o tratamento que consegue os resultados mais rápidos é a terapia cognitiva comportamental. Ela tem sucesso em até 80% dos casos em cerca de apenas três meses. A jornalista que assina esta reportagem submeteu-se a essa terapia, com o psicólogo José Roberto Leite, professor da Universidade Federal de São Paulo. Seu medo de avião agora está sob controle.   A palavra fobia vem do grego phobos. Phobos era a divindade mitológica capaz de causar nos homens um medo incontrolável. Por esse motivo, os escudos dos soldados gregos muitas vezes traziam estampada a imagem de Phobos – dessa maneira, acreditavam ser mais fácil apavorar seus inimigos. Os americanos criaram um ABC da fobia, que conta com cerca de 500 medos. Dele constam desde fobias que são velhas conhecidas, como aracnofobia (medo de aranha) e claustrofobia (medo de espaços fechados), até quadros definidos como androfobia (medo de homem), decidofobia (medo de tomar decisões), gamofobia (medo de casamento), eclesiofobia (medo de igreja), afania (medo de perder a capacidade sexual) e por aí vai. É claro que, dependendo das circunstâncias, as pessoas podem exibir reações de medo mais intensas do que de costume. Um cachorro pode parecer mais assustador do que outro. Uma viagem de avião mais turbulenta pode causar frio na barriga mesmo a um viajante experimentado. Mas isso não significa que se tenha adquirido uma fobia. Antes que você comece a achar que é fóbico, veja o que define exatamente essa patologia:   • A fobia é sempre em relação a uma determinada situação, objeto ou bicho. • É irracional. Por exemplo, não faz o menor sentido ter medo de galinhas, já que galinhas não fazem mal a ninguém. • É um medo desproporcional. Quem tem fobia de avião leva mais em conta as insignificantes estatísticas de acidentes aéreos do que a altíssima taxa de sucesso dos vôos. • Interfere nas atividades do cotidiano. É comum que alguém com medo de altura se recuse a trabalhar num andar alto. • Uma fobia pode traduzir-se em reações físicas violentas. Ao deparar com o objeto do medo, o fóbico pode ter sudorese e ser acometido por tonteiras, tremedeiras, taquicardia e dificuldades de respiração. Muitos têm uma sensação de morte iminente.   Um estudo clássico sobre o assunto é o texto “O pequeno Hans”, escrito em 1909 por Sigmund Freud, o pai da psicanálise. Hans, que sofria de fobia de cavalos, foi levado ao consultório de Freud quando contava apenas 5 anos. Era uma fobia com implicações muito graves para a época, visto que cavalos eram a principal força motriz dos veículos urbanos. Por causa de seu medo, Hans simplesmente não conseguia sair às ruas de Viena, onde morava. Por meio de técnicas psicanalíticas que ainda estavam em seus primórdios, Freud descobriu que a fobia de cavalos de Hans se relacionava ao receio inconsciente de ser castrado pelo pai por causa do amor que sentia pela mãe. Uma manifestação do complexo de Édipo, enfim. Freud conseguiu curar seu pequeno paciente e, ao teorizar sobre essa sua experiência prática, firmou uma convicção entre os psicanalistas: a de que toda e qualquer fobia é manifestação de uma angústia mais profunda, muitas vezes sem relação aparente com o objeto do medo. A psicanálise, contudo, não é um tratamento de sucesso garantido – nem de casos de fobia nem de outros problemas. Os próprios psicanalistas reconhecem isso. Além do mais, o método criado por Freud requer um paciente disposto a aventurar-se pelos abismos e desvãos de sua história pessoal. Ele não pode ter pressa de curar-se e tem de ser dono de uma conta bancária razoavelmente polpuda, pois sessões de psicanálise costumam ser caras. Ou seja, não é para todo mundo.   Uma terapia breve, como a cognitiva comportamental, não é uma viagem de autoconhecimento, como a psicanálise. Para tratar uma fobia, o terapeuta não se preocupa em saber qual seria a origem do distúrbio. Seu objetivo é apenas cancelar a cadeia de reações físico-mentais que detonam o medo. A técnica parte do princípio de que a fobia é um medo aprendido e de que, portanto, a melhor forma de controlá-lo é fazer com que o fóbico “desaprenda” a sentir medo. Todo o trabalho é direcionado no sentido de desativar as conexões cerebrais que levam a ele. A terapia cognitiva comportamental tem sido exaustivamente estudada nos últimos anos. Ela é objeto de pelo menos 325 estudos clínicos que medem a sua eficácia, não só para o tratamento de fobias, mas também para outros distúrbios psiquiátricos, como depressão e esquizofrenia (ela pode ajudar a diminuir a freqüência dos surtos esquizofrênicos). Uma de suas maiores vantagens é ser curta: para controlar fobias, bastam, em média, doze sessões de 45 minutos cada uma, uma vez por semana.   A terapia cognitiva comportamental, que ganhou impulso para o tratamento de fobias nos anos 90, é fruto das duas correntes da psicologia americana que lhe dão nome. É cognitiva porque tenta descondicionar o paciente por meio de argumentos lógicos, e é comportamental porque o expõe ao objeto do seu medo. Pegue-se o caso de quem tem fobia de avião. O tormento de um fóbico começa alguns dias antes do embarque. Ao imaginar-se dentro de uma aeronave, o coração se acelera, a respiração fica ofegante, as mãos suam. Ao embarcar, esses sintomas aumentam de intensidade, e o pensamento fica fixo na possibilidade de um acidente ou na aflição de não ter o controle da situação. Qualquer variação no barulho causado pelas turbinas do avião ou qualquer expressão diferente de um comissário parecem ser o prenúncio de uma catástrofe. Já imaginou o que é passar dez, doze horas assim? Como esse medo é formado por uma cadeia de informações distorcidas, cada uma delas tem de ser desmontada. É o que os especialistas chamam de “dessensibilização”.   A terapia cognitiva comportamental segue um procedimento padrão para todos os casos. Antes de começar, o paciente preenche uma espécie de inventário de todos os seus medos e pensamentos negativos e catastróficos. Depois de analisar os resultados do inventário, o terapeuta explica ao paciente como será o tratamento e quais os objetivos a ser atingidos gradualmente. No caso do fóbico de avião, o primeiro passo é o convencimento racional de que o medo é infundado, por meio de uso de estatísticas que mostram a segurança do transporte aéreo. O paciente também é estimulado a informar-se de como funciona uma aeronave e o trabalho de manutenção feito pelas companhias. Para iniciar o controle dos sintomas do medo propriamente dito, o paciente aprende técnicas de respiração abdominal e de relaxamento. “Respire, foque o pensamento naquilo que você está sentindo e perceba que você é capaz de controlar o seu corpo e as suas emoções”, costuma dizer a seus pacientes o psicólogo José Roberto Leite. A respiração abdominal, lenta e profunda, é um remédio poderoso. Por meio dela, aliviam-se as tensões e regulam-se a circulação e a pressão arterial. Quando se experimenta uma crise fóbica, o coração acelera e, porque bate rapidamente, a sensação é de falta de ar. Ao sentir que está sem ar, a pessoa fica ofegante, o que aumenta ainda mais os batimentos cardíacos. O círculo é vicioso: o sofrimento mental alimenta o físico e vice-versa. Se, ao primeiro sintoma da ansiedade causada pelo medo, a pessoa tenta respirar calmamente e procura relaxar, a tendência é que esse circuito seja interrompido.   Depois dessa etapa, parte-se para a exposição ao objeto do medo, de forma gradual. Quem tem medo de elevador começa enfrentando viagens entre os andares mais baixos. Quem tem pavor de um bicho é apresentado a várias fotos do animal. Quem treme só de imaginar em dirigir um automóvel é estimulado a guiar em trajetos curtos e com pouco trânsito, neste caso com o terapeuta ao lado. Também acompanhado de um profissional, o paciente de agorafobia, que não consegue nem mesmo sair de casa, vai ampliando seus percursos aos poucos. Nos Estados Unidos e na Europa, uma das maneiras de exposição é por meio da realidade virtual. Há simuladores de vôos, de altura, de espaços confinados e até uma platéia fictícia para quem não consegue falar em público. A pedido do terapeuta, depois de cada exposição, a pessoa faz um relatório, em que descreve tudo o que sentiu e dá uma nota para o nível de tensão vivido. O conjunto dessas notas serve de instrumento para o terapeuta definir os exercícios seguintes. Ele também é importante para mostrar ao próprio paciente o seu progresso.   Nos últimos dez anos, as técnicas de hipnose ganharam força no tratamento das fobias, sobretudo nos Estados Unidos. Se você associou hipnose a uma cena de circo, esqueça. Hipnose não é mágica, mas uma técnica que conduz o paciente a reviver situações que o afligem, sem perder a consciência. Por meio da repetição de palavras ou de frases, o profissional leva a pessoa a um estado de relaxamento que a faz perder a resistência e a lembrar certos episódios de sua vida. Os terapeutas em hipnose acreditam que a fobia é um medo aprendido na primeira infância. Segundo essa teoria, um bebê não reconhece uma aranha como uma ameaça, por exemplo. Mas, se a mãe expressa uma ansiedade extrema ao ver o bicho, essa atitude pode enraizar a fobia de aranha no subconsciente da criança. Para eliminá-la, é preciso “voltar” ao momento em que o medo foi registrado pela primeira vez. Feito isso, mostra-se ao paciente que a sua reação exagerada não tem razão de ser. É uma espécie de reeducação. Segundo o terapeuta de hipnose Jean Jacques Buhannic, de São Paulo, 90% dos pacientes conseguem atingir um nível profundo de relaxamento e entrar em estado hipnótico. Quando o tratamento segue num ritmo adequado, não são necessárias mais do que oito sessões, de quarenta minutos a uma hora cada uma, para controlar uma fobia. A diferença essencial entre a hipnose e a terapia cognitiva comportamental no tratamento das fobias é que, segundo Buhannic, a primeira não se restringe aos sintomas. Tenta agir na origem do medo.   É por não se preocupar com a essência da fobia que os psicanalistas torcem o nariz para a terapia cognitiva comportamental. “Com um pequeno número de sessões, um paciente pode até perder o medo de cachorro, mas, como a causa desse medo não está sendo tratada, é bem provável que outra fobia ou qualquer outra manifestação de ansiedade aflore em seu lugar”, diz o psicanalista Rubens Volich, de São Paulo. Não há como negar, no entanto, que ainda assim a terapia cognitiva comportamental cumpre um papel. Ela funcionaria como uma espécie de antitérmico para um paciente vítima de febre alta. Ou seja, um remédio bastante eficaz para controlar apenas as manifestações mais agudas de uma doença. Os seus bons resultados a curto prazo têm feito com que um número cada vez maior de fóbicos procure ajuda. Muitos psiquiatras passaram a indicar esse tipo de terapia. Nos casos mais graves, ela é associada a medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos.   Pelas contas dos especialistas, a maioria dos pacientes se encaixa no grupo das fobias específicas – as mais recorrentes são medo de altura, de dirigir, de elevador, de avião e de bichos, especialmente insetos. Elas também são as mais fáceis de tratar, por serem simples de identificar. Em geral, as fobias específicas começam na adolescência e no início da vida adulta. Sem tratamento, tendem a se tornar cada vez piores. O medo patológico mais limitante é o de quem sofre de fobia social generalizada. É gente que fica aterrorizada em situações das mais comezinhas, como ir a um supermercado ou a uma loja, comer na frente dos outros, escrever ou assinar um cheque quando alguém está olhando, ou mesmo usar um banheiro público. Esse tipo extremo de fobia faz com que os indivíduos se esquivem por sentirem-se julgados, observados ou criticados o tempo todo. Em geral, suas vítimas não conseguem trabalhar, manter amizades ou namorar. Não raro, experimentam ataques de pânico. Esse é um dos distúrbios fóbicos mais difíceis de ser tratados, inclusive pela terapia cognitiva comportamental. Em muitos casos, ele vem acompanhado do transtorno obsessivo compulsivo. Recentemente, o antidepressivo Aropax ganhou o aval da FDA, a agência americana de controle de remédios e alimentos, para o tratamento da fobia social. É o primeiro medicamento a ter indicação para o tratamento de uma fobia em particular. Nos Estados Unidos, uma das manifestações mais comuns desse tipo de distúrbio é o medo de falar em público. Apesar de todos os avanços nas técnicas de tratamento das fobias, não se pode deixar de lado um outro remédio: não ter medo de assumir seus medos nem de falar abertamente sobre eles. É o passo inicial rumo ao controle.   O HOMEM INVISÍVEL “Sou muito mais do que tímido. Desde criança sou assim. Na época da escola, faltava a todas as aulas em que tivesse de fazer apresentações orais. Tirava zero e me esforçava para compensar nas provas. Jamais gostei de conversar com ninguém. Eu era praticamente invisível. No vestibular, entrei para o curso de ciências da computação. No primeiro dia de aula, nem consegui entrar na sala. Abandonei a faculdade. Há dezessete anos trabalho em um banco, fazendo serviços internos. Só falo com o meu chefe e, mesmo assim, o indispensável. Quando há mais de três pessoas na sala comigo, fico vermelho, suo, tenho taquicardia e tremedeira. Passo muito mal. Esses mesmos sintomas surgem em outras situações. Já me matriculei várias vezes em cursos de inglês. Para ir às aulas, bebia meia dúzia de cervejas antes, para ganhar coragem. Nas provas orais, no entanto, nem de porre eu conseguia superar o pavor. Já perdi muitas oportunidades na vida por causa da minha fobia de gente.” PAULO, 40 anos, bancário   DIRIGIR ERA UM SUFOCO “O medo de dirigir passou a ser uma grande fonte de angústia depois que tive meus dois filhos. Eu precisava do carro para levá-los à escola, ao médico e para ir às compras, mas era tomada pelo terror quando me sentava ao volante. Era colocar a chave no contato e vinha aquela sensação de perigo, de que algo ruim iria acontecer. A necessidade me fez procurar ajuda. Com o incentivo do meu terapeuta, tomei coragem e comecei a pegar o carro. No início, foi muito difícil. Meu pavor era tanto que contaminava quem estivesse ao meu lado. Até meu filho menor, então com 1 ano, ficava tenso. Foram seis meses de sufoco. Aos poucos, venci o medo. Se antes achava que me virava bem sem carro, hoje sei que isso era só uma desculpa para não enfrentar a minha limitação.” FABRÍCIA LEAL, 32 anos, artista plástica   Cenário virtual, medo real  A terapia cognitiva comportamental coloca o fóbico cara a cara com o objeto de seu medo. Só assim o terapeuta pode ensinar ao paciente como controlar os sintomas físicos deflagrados pelo pavor. Até pouco tempo atrás, os especialistas dispunham basicamente de duas técnicas para promover esse confronto – a exposição ao vivo e em cores à causa da fobia, obviamente, e a visualização, em que o paciente é estimulado a imaginar-se vivendo a circunstância que lhe causa medo. Mas essas estratégias esbarram em alguns obstáculos. Muitos pacientes demoram a enfrentar situações reais, e nem sempre a imaginação é suficiente para levar a uma visualização efetiva. Em meados dos anos 90, esse tipo de empecilho foi superado com a ajuda da realidade virtual. Hoje, é cada vez maior o número de consultórios equipados com máquinas de realidade virtual, sobretudo nos Estados Unidos e na Europa.   Graças a um programa de computador, é possível simular situações desencadeadoras dos mais variados tipos de fobia. Com óculos de três dimensões e fones de ouvido, o paciente é levado a interagir com personagens, objetos e cenários gerados tridimensionalmente – pode ser o interior de um avião, um elevador em pane ou o topo de um arranha-céu. O objetivo é fazer com que o paciente se sinta o mais próximo possível da realidade. Nesse universo em 3D, o estímulo é gradual e controlado. Se a situação for demasiadamente aflitiva, o próprio paciente pode suspender a simulação. Estudos mostram que a eficácia terapêutica da realidade virtual é similar à da exposição real.   Fonte: Revista Veja [...]
Você briga com o chefe, perde a paciência com o namorado, berra com a moça (coitada!) que atende o telefone…                        . , xinga — 50 vezes ao dia — o motorista da frente no trânsito engarrafado. Perder o controle e ter um ímpeto de raiva fazem parte das nossas emoções. Mas, pela sua própria saúde e bem-estar, dá para escolher uma outra saída. por Débora Lublinski | fotos Dárcio Tutak   Ninguém está livre de estourar uma vez ou outra. Só que, quando esse comportamento se torna uma rotina, acaba incomodando não apenas quem vive ao seu redor, mas afeta, principalmente, você mesma. Não é à toa que, depois do bate-boca desnecessário com o chefe ou do chilique com a amiga, a sua vontade é se enfiar num buraco imaginário ou correr para chorar, escondida, no banheiro. Pior: no momento da explosão, seu corpo funciona como um vulcão em erupção. Os hormônios entram em desequilíbrio, a pressão arterial aumenta assim como os batimentos cardíacos. O efeito rebote aparece em forma de enxaqueca, dores musculares, taquicardia e outras respostas dessa espécie de gol contra. “Ainda temos vestígios do ser primitivo que reagia a qualquer ameaça. Só que hoje podemos calibrar esse instinto para usá-lo apenas na hora certa. Somos capazes de controlar a mente e optar pela paz em vez de sentir raiva e sofrer com outras emoções destrutivas”, explica Izabel Telles, autora de O Livro das Transformações (Editora Ágora), publicitária e pesquisadora da mente. “Numa situação de stress, demoramos cerca de sete segundos para interpretar se aquilo é um ataque ou não antes de revidar. Nesse momento, temos o poder de escolha: vale a pena pagar o preço, alto por sinal, de liberar a raiva?”, questiona Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association (ISMA-BR), em Porto Alegre, uma associação voltada à pesquisa e ao desenvolvimento da prevenção e do tratamento de stress no mundo. Para ajudá-la a manter seus impulsos sob controle, selecionamos truques que devem ser usados justamente nesse curtíssimo período anterior à explosão, bem a tempo de desativar a bomba-relógio que existe dentro de você.   4 florais sob medida para a sua explosão “As essências florais têm a função de transformar emoções negativas em positivas”, explica Maria Aparecida das Neves, especialista na técnica, de São Paulo. Entre os 38 tipos de florais de Bach, selecionamos alguns para acabar com as crises nervosas. Escolha o mais indicado para o seu caso (eles são feitos em farmácia de manipulação).   Cherry plum: descontrole é a palavra que define a indicação dessa essência floral. As gotinhas ajudam a clarear os pensamentos e apaziguar os sentimentos.   Holly: raiva, agressividade e desejo de vingança predominam durante o chilique. O antídoto é o amor e a aceitação. Ao tomar essa essência, você se torna capaz de abrir o coração e pára de intoxicar o seu próprio corpo.   Centaury: é indicado para as mulheres que são doces, nunca conseguem dizer não e, por isso, podem acumular mágoas e ressentimentos, reagindo exageradamente em algumas situações. Aumenta a força interior para conseguir satisfazer suas próprias vontades.   Rescue: considerado o pronto-socorro dos florais (é composto pela mistura de cinco essências), deve estar sempre à mão (ou na bolsa), para ser utilizado antes de uma reunião difícil, uma discussão em família ou até mesmo em acidentes no trânsito. Traz alívio da tensão e da ansiedade.   Fuja da síndrome da panela de pressão Para não perder o controle, você guarda a raiva toda vez que esse sentimento vem à tona. Só que essa emoção “enterrada” pode estourar num ímpeto de agressividade com uma carga ainda maior algum tempo depois — a chamada síndrome da panela de pressão. Por isso, é importante fazer a sua vontade valer de um modo positivo. “Lembre-se: o contrário de passivo é ativo, jamais agressivo!”, ressalta William Defoore, presidente do Instituto de Desenvolvimento Pessoal e Profissional, em Dallas, Texas (EUA), e autor do livro Tô P… da Vida (Editora Landscape).   Banho para esquentar a alma e esfriar a cabeça Para quem está naquela TPM, vale a pena investir num banho à base de folhas de alecrim. Assim, você baixa a irritação e tem maior probabilidade de manter a cuca fresca nas situações mais quentes dessa difícil semana. Quem dá a receita é o fitoterapeuta Sylvio Panizza, autor do livro Plantas Que Curam (Editora Ibrasa): coloque 3 xícaras (chá) de folhas de alecrim e 1 xícara (chá) de flores de camomila em 1 litro de água fervente. Deixe a mistura descansar por 15 minutos, coe e coloque na água morna da banheira ou despeje lentamente sobre seu corpo no final do banho. A permanência na banheira não deve ultrapassar 15 minutos.   Um sopro de alívio Tem dia que a gente já acorda com a pá virada, não? Pena que não dá para voltar ao aconchego dos lençóis. O sopro “Há” (pronuncia-se rá), um tipo de respiração da ioga, cai como uma luva para essa irritação. “Ele é revigorante e tranqüilizante, ideal para quando você está a ponto de explodir”, ensina Virginia Yamasaki, professora de ioga do Espaço Bem Moda, Yoga e Arte, em Salvador. Pratique o exercício pela manhã e repita cinco vezes: inspire, elevando os braços acima da cabeça. Solte o ar, falando “há” bem alto e curvando o corpo para baixo como se fosse uma boneca de pano.   Pare o mundo que eu preciso respirar! Inspirar e expirar faz toda diferença quando você quer pular no pescoço de alguém. “Dá para fazer a respiração abdominal, aquela que inflamos e murchamos a barriga, em qualquer lugar”, sugere Virginia Yamasaki, professora de ioga do Espaço Bem, em Salvador. “A técnica desacelera os batimentos cardíacos e oxigena melhor o corpo todo, inclusive o cérebro, que vai precisar agir rápido para contornar a situação”, ressalta Suzy Camacho.   Aroma que acalma o ânimo “Simples e eficiente, a aromaterapia é capaz de modificar o humor”, garante Samia Maluf, psicóloga e especialista na técnica, de São Paulo. Ela dá duas dicas certeiras quando o assunto é desacelerar a mente. n Antes de contra-atacar, pingue uma gota de óleo essencial de pau-rosa num lenço e inale o aroma por alguns segundos. Além do efeito ansiolítico, que baixa o nervosismo, você cria um tempinho para raciocinar e elaborar melhor a sua resposta. n Se o ambiente em casa ou no trabalho anda tenso (e o chilique vem do marido, da irmã, da mãe, do colega…), tire proveito dos aromatizadores. Eles espalham um cheirinho de bem-estar no lugar e poupam você de uma conversa mais franca para pedir uma trégua à pessoa explosiva em questão. Os óleos essenciais ho leaf (anti-stress) e a tradicional lavanda (relaxante) são boas pedidas.   Diante do chilique alheio, baixe o tom de voz e responda pausadamente. “Assim, você também não se descontrola, escolhe melhor as palavras que vai usar e obriga o outro a falar mais baixo”, justifica Suzy Camacho, psicóloga de São Paulo. [...]
Chega de rolar na cama! A chave para aliviar a insônia é baixar a ansiedade e tranquilizar os pensamentos.                                      . A seguir, você encontra 24 práticas, indicadas por médicos e especialistas, para fazer as pazes com o travesseiro. Se você não consegue pegar no sono, aqui vai uma ótima notícia: a insônia é sintoma, e não doença. A descoberta recente abriu perspectivas para os estudos sobre o sono e novas possibilidades para os tratamentos, que já não precisam ser feitos apenas com remédios. “Na busca pelas causas desse sintoma, os pesquisadores constataram que a maioria dos casos de insônia não é de origem orgânica, mas tem a ver com as emoções e o comportamento”, explica Rubens Pitliuk, neuropsiquiatra do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.   Em outras palavras, angústia, pressa e tensões do cotidiano são fatores que nos roubam o sono. Então, tudo que for feito para aliviá-los tornará possível ter de volta noites bem-dormidas. “Quando é o caso, aconselho meus pacientes a praticar ioga, meditação ou qualquer outra terapia que favoreça o bem-estar físico e mental”, diz a médica neurofisiologista Stella Tavares, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital Albert Einstein.   Veja nas próximas páginas muitas práticas que você pode fazer em casa. Elas ajudam a baixar a ansiedade e aquietar os pensamentos antes de dormir, para que se desfrute de um sono profundo e regenerador.   Práticas indianas   Mantras, sons que embalam a noite No antigo idioma da Índia, o sânscrito, a palavra mantra significa “liberação da mente”. Na prática, são sons, frases ou versos sagrados repetidos muitas vezes, o que tem um efeito relaxante. Criados há séculos por mestres espirituais que conheciam o efeito de cada vibração sonora no corpo, os mantras servem para dissolver pensamentos que causam raiva, medo, angústia, dúvida, desconforto, dor, insatisfação.   Alguns mantras podem ser valiosos aliados no combate à insônia, influindo positivamente na qualidade do sono. “Quem sofre de insônia tem tendência a querer controlar demais a vida, e os mantras ajudam na entrega necessária à chegada do sono”, explica Hélder Carvalho, professor do Instituto de Yoga e Terapias Aurora, do Rio de Janeiro.   Eis alguns mantras para ajudar os insones a cair sem resistência nos braços de Morfeu, deus grego do sono. Eles devem ser repetidos muitas vezes, no mesmo ritmo, de preferência em voz baixa, como se fossem uma cantiga de ninar. Você pode escolher um por noite e entoá-lo quando já estiver deitado ou mesmo sentado. Todos apaziguam a mente.   OM: é o som primordial, o mais tradicional e conhecido de todos os mantras. Pronuncia-se “ommm”, “aummm” ou “ao mmm” (o som inicia-se mais aberto e termina anasalado, ressoando em toda a cabeça).   Shanti Patha, o mantra da paz: “Sarve Shyan Swastir Bhavatu Sarve Shyan Shanti Bhavatu Sarve Shyan Poornam Bhavatu Sarve Shyan Mangalan Bhavatu Om Shanti Prema” (Desejamos saúde a todos, Desejamos paz a todos, Desejamos perfeição a todos, Desejamos felicidade a todos, Deus é paz e amor.)   Ioga Entre outros benefícios, os exercícios de ioga reequilibram o funcionamento das glândulas, incluindo a glândula pineal, responsável pela liberação do neuro-hormônio que induz ao sono. “A ioga promove a respiração correta, uma das formas mais eficientes de reduzir a ansiedade”, diz Márcia Silva De Luca, professora de ioga do Centro Integrado de Yoga Meditação e Ayurveda (Ciyma), de São Paulo. A seguir dois exercícios.   1- Inspirar e expirar Sentado ou deitado, inspire trazendo o ar até o abdômen. Ao mesmo tempo, mentalize que está absorvendo a energia positiva do Universo e as qualidades de um sono tranqüilo. Depois, expire, abaixando o abdômen, e imagine as preocupações e a insônia sendo eliminadas.   2 – Atenção aos pés Deite-se na cama de costas, região lombar apoiada no colchão, olhos fechados, respiração natural. Visualize seus pés e imagine que os deixa soltos, totalmente relaxados. Repita a visualização e a ordem de relaxamento com a musculatura das panturrilhas, suba até os joelhos e continue, relaxando todo o corpo, músculo por músculo, até chegar ao couro cabeludo. Se não dormir antes do final do exercício, pode ter certeza de que o sono virá logo, logo.   Orientações da medicina chinesa   Automassagem Uma das práticas mais simples da medicina chinesa com ótimos resultados contra a insônia é pressionar alguns pontos do tui na, um tipo de automassagem que ajuda a relaxar e restabelece o fluxo da energia vital em todo o corpo.   Veja os pontos sugeridos pela terapeuta Maria Mercati, diretora do Bodyharmonics Centre, da Inglaterra, e autora do livro Tui Na (ed. Manole). Para facilitar a chegada do sono, massageie os pontos (indicados nas figuras ao lado), nos dois braços e por cinco minutos, com o polegar. Faça isso já na cama, deitado, com as costas apoiadas, se possível ouvindo uma música suave. Ritual do sono Há mais de 2 mil anos a medicina chinesa já afirmava uma verdade que só recentemente os pesquisadores do Ocidente reconheceram: esquentar demais a cabeça causa desarmonia no corpo e insônia. Então, a atitude mais saudável é preocupar-se apenas com o necessário, estipular pausas para o lazer e a vida social e respeitar muito os próprios limites, necessidades e vontades. Esses são os melhores remédios para uma noite (e uma vida) de qualidade.   Além disso, o médico acupunturista Jou El Jia, presidente da Associação de Medicina Tradicional Chinesa do Brasil, em São Paulo, sugere uma série de atitudes antiinsônia para afastar preocupações habituais e garantir uma noite de sono tranqüilo.   Primeiro, tome um banho morno à meia-luz, ao som de música suave. Sem pressa, saboreie um chá de melissa, valeriana, camomila ou cidreira. (Se for de ervas frescas, ferva-as por três minutos, deixe na infusão por mais três minutos e sirva morno ou quente. Se for de ervas secas, siga as instruções da embalagem.) Depois de beber o chá, sente-se na cama, feche os olhos e concentre os pensamentos em fatos agradáveis. Quando sentir-se relaxado, deite-se e preste atenção na respiração. Isso evita que as preocupações voltem à mente. Vale também a velha estratégia de contar carneirinhos lentamente, pois ela favorece mesmo o sono. Ajustes na rotina favorecem o sono   Relaxe com florais Embora a terapia floral não seja uma prática de relaxamento, ela pode ser muito útil para quem anda perdendo o sono, pois age contra ansiedade, estresse, medo, angústia, desejo de controle excessivo. Maria Alice Cavalcanti, especialista em florais de Bach pelo Bach Centre, da Inglaterra, recomenda as seguintes essências para combater a insônia, que podem ser misturadas no mesmo vidro (respeitando o limite máximo de seis florais). O ideal é tomar no mínimo quatro gotas, quatro vezes ao dia.   Agrimony: ajuda a resolver angústias que nos afetam durante o dia e impedem de dormir à noite. White chestnut: clareia os pensamentos para que eles não se transformem em preocupações que atrapalhem o sono. Gentiam: combate desânimo, falta de fé e pessimismo, fatores que afetam o sono. Red chestnut: para os excessivamente preocupados com as pessoas que ama e têm medo de que algo ruim aconteça a elas. Rock rose: para quem tem pesadelos e medo de voltar a dormir. Vervain: indicado para quem se envolve muito com o que faz e não consegue relaxar. Olive: se você sempre dorme e acorda cansado, esse é o floral mais indicado. Rescue: bom para o sono leve, pouco reparador, ou para quem está vivendo crises emocionais, perdas, conflitos graves ou traumas. Não é calmante, mas equilibrador.   Mistura pronta Outra fórmula antiinsônia, que reúne florais de Bach com essências do sistema FES (Flower Essence Society), é indicada pela terapeuta floral Katia Kuchler, coordenadora dos cursos de pós-graduação do Instituto Brasileiro de Estudos Homeopáticos, coligado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro. White chestnut (Bach): clareia pensamentos e dissolve preocupações. Vervain (Bach): indicado para quem se envolve muito com o que faz. Dandelion (FES): relaxa tensões físicas acumuladas. Chamomille (FES): acalma e diminui a ansiedade. Saint John’s Wort (FES) ou Angelica (FES): para evitar pesadelos. Hábitos que fazem a diferença Alguns hábitos do dia-a-dia podem contribuir para aliviar a insônia e aumentar a qualidade de seu descanso. Médicos e especialistas que participaram desta reportagem ensinam como fazer a chamada higiene do sono.   Pior que não ter hora para dormir é não ter hora para acordar. Experimente sair da cama todas as manhãs no mesmo horário – às 7 horas, por exemplo. À noite, o sono chegará bem mais cedo, com certeza. Banho morno, antes de ir para a cama, favorece o relaxamento físico e mental. Depois das 6 da tarde, evite comidas pesadas, álcool e bebidas estimulantes (café, chá preto, chá mate, refrigerante). Eles dificultam a chegada e a qualidade do sono. A temperatura ambiente ideal para dormir bem é entre 22 e 24º C. Frio se resolve com cobertor, mas, se é o calor que rouba seu sono, vale a pena investir em um ventilador ou ar-condicionado. Prepare o clima para a chegada do sono: a partir das 8 horas da noite, ligue a câmera lenta e evite atividades estimulantes, como trabalhar, fazer ginástica intensa ou assistir filmes de ação. O sexo é uma boa prática – apesar de excitante, ajuda a relaxar. Por outro lado, a atividade física durante o dia, como correr ou caminhar, aquieta a mente e cansa o corpo, facilitando o sono noturno. Se você não consegue parar de pensar nos compromissos do dia seguinte mesmo quando vai para a cama, deixe papel e caneta no criado-mudo e anote o que vier à mente. Sem o receio de esquecer algo importante, você desliga a cabeça. Respeite o primeiro sinal de sono e vá para cama, mesmo que seja cedo. Se você resistir, ele custará a voltar… Nada de luzes fortes acesas pela casa depois das 9 ou 10 da noite. É que a melatonina, um neuro-hormônio indutor do sono, só começa a ser produzido quando escurece – e luzes fortes podem confundir esse processo biológico. O óleo essencial de lavanda é calmante e relaxante. Misture cinco gotas com água, coloque em um vidro spray e borrife pelo quarto. Pode-se também pingar uma gotinha no próprio travesseiro. Ler ou ver TV na cama pode chamar ou espantar o sono, conforme a pessoa. De qualquer forma, prefira leituras e programas de TV amenos, cujo tema não fique dando voltas em seu inconsciente enquanto você dorme, prejudicando a qualidade do sono. A medicina indiana recomenda: leite morno polvilhado com noz-moscada e pó de cardamomo (semente aromática), tomado em pequenos goles antes de ir para a cama, é relaxante. Música suave é sempre bem-vinda para relaxar a mente. Sons da natureza, como chuva, canto de pássaros e ondas do mar, são recomendados. Lutar contra a insônia não compensa. Se o sono não vem, é melhor sair da cama e fazer algo relaxante (tomar chá ou banho, ler, organizar a agenda), até que ele surja. Texto: Mariana Viktor – Revista Bons Fluidos [...]